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quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

A bela e decisiva passagem de Pelé pelo Vasco

A bela e decisiva passagem de Pelé pelo Vasco


Chama a atenção a qualidade das imagens do vídeo. Impressionante a força física dele aos 16 anos, numa época de poucos investimentos na preparação física. A forma como batia na bola com os dois pés nunca será igualada. Para os vascaínos resta dizer: "Foi bom e durou pouco". Conta a lenda que na época o Santos queria deixar o Pelé no Vasco por empréstimo, mas Antônio Soares Calçada, que já era dirigente do clube, disse que só queria se fosse em definitivo, como o Santos não quis ele não ficou!

Costumo dizer que os mais novos nunca viram Pelé chutar uma bola para fora, errar um passe ou um drible. Eu vi, mas acreditem, é irrelevante. Afinal, o que interessa lembrar que na final da Copa de 70 ele e o Rivelino bateram faltas, literalmente, na arquibancada?



Blog do Bernardo Pombo - Boas histórias do mundo do futebol se apagam aos poucos, com o tempo. É o caso da bela passagem de Pelé pelo Vasco no início da carreira. Por isso, o BOLA DE MEIA relembra agora a trajetória do Rei com a camisa cruzmaltina que teve gol contra o Flamengo, muitos elogios na mídia e resultou na primeira convocação para a seleção brasileira.

Em 1957, Vasco e Santos formaram um combinado para disputar de um torneio chamado Taça Morumbi. O time principal do Vasco estava em excursão na Europa, por isso contou com os reforços do Peixe. Um deles foi um jovem de 16 anos ainda reserva. Era comum, naquela época, ver o nome de Pelé escrito de forma errada: Pelê. Mas logo todos passariam a conhecer aquele craque.

A minha carreira praticamente começou no Vasco com o combinado Santos e Vasco.

Pelé disputou quatro partidas pelo combinado, três com a camisa do Vasco e uma com a do Santos. Ele fez gols em todas, totalizando seis. Logo na estreia, o combinado Vasco-Santos aplicou 6 a 1 no Belenenses, de Portugal.

O GLOBO noticiou da seguinte maneira: "Pelê, a grande figura, fêz três goals e foi o autor de dois passes para os outros tentos". Pelé mostrou humildade ao ser cercado pelos repórteres que perguntavam se ele já sonhava com a seleção brasileira. "Não, moço. Eu só estava torcendo para ganhar o jogo", disse, um ano antes da Copa do Mundo de 1958, na Suécia.

Depois dos três gols contra o Belenenses, Pelé partiu para o segundo compromisso, também no Maracanã. O adversário era o Dínamo Zagreb, da Iugoslávia. O jogo terminou 1 a 1 e Pelé deixou a sua marca, mas a crítica do GLOBO exigiu mais do jovem. "Por tudo o que Pelé havia feito contra o Belenenses, parece que os comandantes esperavam muito do novato". Mas Pelé saiu com pontos, já que fez mais um gol.

No dia 26 de junho de 1957, Pelé, com a camisa do Vasco, teria o Flamengo pela frente. E o postulante a rei, mais uma vez, não decepcionou, marcando um gol no arqui-rival vascaíno. Dida, ídolo de Zico, fez o gol rubro-negro. [...]

[...] - A minha carreira praticamente começou no Vasco com o combinado Santos e Vasco. Foi o que me abriu as portas para a seleção brasileira e para o mundo - lembrou o Rei em recente entrevista à TV Lance. (confira aqui)

O Vasco também faria parte, em 1969, da história do Rei quando o camisa 10 marcou o milésimo gol. Pelé já disse algumas vezes que era vascaíno quando criança. Também foi como adolescente antes de se tornar patrimônio mundial. Confira abaixo alguns gols de Pelé pelo Vasco!

Leia o post completo no blog do Bernardo Pombo

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