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quinta-feira, 12 de maio de 2011

Menos acidentes - Jardim Botânico amarelo pela segurança no trânsito


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Com a projeção de luz amarela sobre a estufa do Jardim Botânico, Curitiba passou a fazer parte das cidades envolvidas na Década de Ações para Segurança Viária, lançada pela Organização das Nações Unidas. Curitiba, 11/05/2011 Foto:Cesar Brustolin/SMCS

Com a projeção de luz amarela sobre a estufa do Jardim Botânico, às 18h desta quarta-feira (11), Curitiba passou a fazer parte das cidades envolvidas na Década de Ações para Segurança Viária, lançada pela Organização das Nações Unidas. O amarelo, que no trânsito tem o sentido de "atenção" e é também a cor de muitas placas de trânsito, iluminou monumentos mundo afora.
A Década de Ações para Segurança Viária envolve parceiros das Nações Unidas em todo o planeta e tem como meta estabilizar e reduzir os acidentes de trânsito, especialmente nos dez países, entre eles o Brasil, que respondem por quase metade dos acidentes de trânsito do mundo. Além de Brasil, que está em quinto lugar, estão neste ranking Camboja, China, Egito, India, Quênia, México, Rússia, Turquia e Vietnã.
Dados da OMS mostram que 1,3 milhão de pessoas morrem todos os anos e outras 50 milhões são feridas em acidentes de trânsito. A previsão é que, se nada for feito, em 2020 quase dois milhões de pessoas morrerão em função de acidentes de trânsito.
Menos acidentes - Curitiba é uma das cinco cidades brasileiras que integram o projeto Vida no Trânsito, uma das ações previstas da Década da Segurança Viária.
O projeto, em parceria com a Organização Mundial da Saúde através da Organização Panamericana da Saúde (OPAS), também acontece em Belo Horizonte (MG), Campo Grande (MS), Palmas (TO) eTerezina (PI).
O projeto busca reduzir a mortalidade no trânsito nestas cidades enfrentando dois fatores de risco que são excesso de velocidade e a combinação uso de álcool, no período de 2010 a 2015, com uma avaliação de resultados em 2012.
Cada capital, a partir da análise dos seus dados estatísticos/2010, elencou os cinco principais fatores de risco.
Em Curitiba, os fatores diagnosticados foram: Motociclistas, Jovem Condutor, Álcool, Velocidade e Pedestres. Com base nestas informações, estão sendo planejadas e serão desenvolvidas ações de fiscalização, engenharia e educação, além de projetos especiais direcionados aos públicos direta e indiretamente envolvidos.
Estas ações foram definidas a partir de reuniões e oficinas com representantes de diversos órgãos e instituições, como BPTran, Siate, Detran, Hospitais, Universidades Federal e Católica do Paraná, Polícias Rodoviárias Federal e Estadual, OAB, SEST/SENAT, Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia,  Conselho Estadual de Trânsito, Secretarias Municipais de Educação , Defesa Social,  Governo e Antidrogas.

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